sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Bullying Homofóbico


Vídeo que mostra que bulliying é algo que se é ensinado na sociedade.  Especialmente o  Versão homofobia dele mostra que é um comportamento que pode ser mudado pois não se nasceu com ele
Para ser caracterizado bullying tem que ter a repetição desse ato, ou seja, essa pessoa tem que receber essa descriminação várias vezes.

Bullying Homofóbico na Escola


Vídeo produzido pela UFRJ Sobre homofobia na Escola, 

Manifestação na Av. Paulista

Documentário sobre os Neonazistas na Paulista from Raphael Tsavkko on Vimeo.

Protesto feito por manifestantes neonazistas, na Av. Paulista no MASP.

sexta-feira, 1 de junho de 2012






Plataforma de Ação de Durban
: Representa um exemplo da nova configuração dos novos movimentos sociais, pois fortalece a inclusão das políticas públicas de gênero e raça nas agendas nacionais. Destaca a importância dos Estados incorporarem a perspectiva de gênero nos programas de ação contra o racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância correlata, de forma a assegurar o acesso aos recursos de produção em igualdade de condições com os homens. Além disso, aborda a inclusão das mulheres nas tomadas de decisão, cabe ao Estado a realizar análise baseada em gênero em todos os programas e políticas econômicas e sociais, incluindo as medidas de erradicação de pobreza. Ressalta o incentivo aos setores da sociedade ao empoderamento do sexo feminino, principalmente as que são vítimas de sexismo, discriminação, xenofobia... para que seus direitos a cidadania sejam garantidos. (Unidade 01/Texto 01, p.3,4)

Intersetorialidade: Promoção de ações integradas entre diversos órgãos setoriais, com base na crença um órgão não consegue promover ações que abarquem a integralidade da demanda social. Intersetorialidade é a articulação entre sujeitos de setores sociais diversos, de saberes, poderes e vontades diversos, para enfrentar dificuldades, permitindo melhor utilização de conhecimentos e experiências acumuladas, colaborando para o alcance de metas comuns. É uma nova forma de trabalhar, de governar e de construir políticas públicas que pretende possibilitar a superação da fragmentação dos conhecimentos e das estruturas sociais para produzir efeitos mais significativos na saúde, educação, bem-estar da população. (Unidade 01/Texto 04, p.1)

Interseccionalidade: Refere-se a uma categoria com conteúdo político bem definido, abraçando a situação de indivíduos e grupos considera a relação de causa e efeito entre as formas pelas quais o racismo, o patriarcalismo, a opressão de classe e outros sistemas discriminatórios criam desigualdades básicas, criando posições subalternas definidas entre relativas mulheres, raça, etnia, classe e outras. (Unidade 01/Texto 04, p. 1 e 2)

Transversalidade: Tem como objetivo a melhoria do status de gênero e raça em todas as dimensões da sociedade, tanto econômica, política e social, consiste na reorganização, melhoria, desenvolvimento e avaliação de processos de decisão em todas as áreas políticas e de trabalho. Em outras palavras, significa incluir a noção de gênero e raça na própria definição de política pública: formulação, aplicação e avaliação, sempre considerando que a compreensão da transversalidade garante uma governabilidade mais justa e cidadã. (Unidade 01/Texto 04, p. 2,3)

Ciclo de Políticas Públicas: Sendo as políticas públicas um processo, manifestado em atividades desenvolvidas para atender as demandas e os interesses da sociedade. Este ciclo envolve a preparação da decisão, formação da agenda, formulação, implementação e avaliação da política pública. (Unidade 02/Texto 01, p.65)

Projeto: Consiste na menor parte da destinação de recursos, cujo objetivo é a transformação de determinada realidade de forma a modificar uma situação considerada um problema, é um esforço temporário empreendido para criar um serviço ou resultado exclusivo. Ou seja, é um instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, Os projetos sociais são um exercício de cidadania. (Unidade 02/Texto 01, p. 66)

Programa: Corresponde a soma de projetos que buscam os mesmos objetivos. (Unidade 02/Texto 01, p. 66).

Plano: Os planos que contem os programas, que também abarcam os projetos, são as metas a serem cumpridas pelos governos federal, estadual e municipal. (Unidade 02/Texto 01, p.67).

Orçamento Público: Instrumento utilizado pelos governos para organizar seus recursos financeiros e reflete as políticas públicas. Consiste em um espaço no qual são distribuídos recursos a partir de prioridades nacionais, ou seja, ele é ferramenta de planejamento e execução das Finanças públicas. Na atualidade o conceito está intimamente ligado à previsão das Receitas e fixação das Despesas públicas, é o cálculo da receita e da despesa do município. (Unidade 02/Texto 02, p.69)

Plano Plurianual: Considerado a lei de maior alcance ara o estabelecimento das prioridades e o direcionamento das ações do governo, estabelece algumas diretrizes dentre elas: Desenvolve a administração pública para definir responsabilidades e criar condições para avaliação e a mensuração dos indicadores e dos efeitos dos programas sobre a sociedade, Dota os administradores públicos de sistema gerencial estruturado e atualizado, Estimula a participação de outras esferas do governo e da iniciativa privada como fontes alternativas ao financiamento dos programas... O PPA é constituído basicamente por dois grandes módulos: a base estratégica que analisa a situação econômica e social, diretrizes, objetivos e prioridades e os programas que compreendem a definição dos problemas e o conjunto de ações que deverão ser empreendidas para atingir os objetivos estabelecidos. É o programa de governo e o projeto de desenvolvimento do município. Planeja as ações do governo para 3 anos de seu mandato e mais um ano do governo seguinte, com o objetivo de garantir a continuidade das obras e projetos iniciados. (Unidade 02/Texto 02, p.70, 71,73)

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): Conjunto de leis que determinam a responsabilidade para conduzir o orçamento público nelas estão descritas as receitas e as despesas de uma administração para o ano fiscal. Orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. É sua função adequar as diretrizes e os objetivos do PPA para o período de um ano, indicando as metas e as prioridades e orientando na elaboração do orçamento. Dessa forma define as metas/prioridades e serviços mais importantes a serem realizados, e que devem constar no orçamento público. É a Lei que prepara o orçamento. (Unidade 02/Texto 02, p.71)

Lei Orçamentária Anual: Compreende os orçamentos fiscais e de investimento das empresas em que a União detenha maior parte do capital social, com direito a voto, além do orçamento da seguridade social. Estima as receitas que a união deverá arrecadar e fixar as despesas públicas e fixa as despesas públicas para cada ano. Ela contém o detalhamento da programação dos gastos públicos e deve ser compatível com o PPA, seguindo as orientações e diretrizes definidas na LDO. (Unidade 02/Texto 02, p. 72,73)

Indicadores: São ferramentas de gestão e instrumentos de controle social que medem um fenômeno, suas alterações e podem indicar a direção de mudanças necessárias, são medidas estatísticas que retrata alguma realidade indicando o sucesso ou o fracasso em relação a objetivos propostos e resultados esperados. (Unidade 02/Texto 02, p. 75)

Monitoramento: Significa avaliação em processo, consiste na ferramenta utilizada para intervir no curso de um programa, corrigindo sua concepção, é o exame continuo dos processos, produtos, resultados e os impactos das ações realizadas. Ou seja, consiste no acompanhamento continuo da execução físico-financeira das ações e programas do PPA, possibilitando análises para identificação e a superação das dificuldades enfrentadas, por isso é um processo permanente de coleta, análise e sistematização de informações e de verificação do andamento de um programa, em comparação com com o desempenho pretendido. (Unidade 03/Texto 02, p.119)

Avaliação: Processo organizado de analise que proporciona a compreensão das dimensões e implicações de uma ação para estimular seu aperfeiçoamento, assim, a avaliação oferece suporte necessário para tomada de decisão em diferentes fases da formulação e implementação de políticas públicas. Tem por objetivo garantira eficiência, efetividade e eficácia das ações governamentais, para isso ela pode ser feita em diferentes momentos, servindo a diferentes propósitos. A avaliação possibilita não apenas conhecer a dimensão das condições já existentes como também saber quais são os mecanismos necessários para atingir os objetivos esperados. (Unidade 03/Texto 03, p. 127)


Planejamento: Ferramenta que possibilita estabelecer um percurso para agir, pontuar os objetivos a serem alcançados e os meios pelos quais podem se tornar possíveis. Além disso, é através dele que se pode: perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, por isso, é uma boa condição para que o alcance de metas e domínio das diferentes etapas de um projeto seja viabilizado. Sendo assim, saber planejar é fundamental a todo bom gestor, é estratégia fundamental para economia e bom uso de tempo. (Unidade 04/Texto 01, p. 142/ Texto 02, p.148)

BIBLIOGRAFIA:
HEILBORN, Maria Luiza; ARAÚJO, Leila; BARRETO, Andreia (orgs). Gestão de políticas públicas em gênero e raça/GPP-GeR: módulo 2 Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: Secretaria de Políticas para as Mulheres, 2010.


Projeto Quesito Raça Cor



UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
SISTEMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL – UAB
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO ABERTA E A DISTÂNCIA – NE@AD
ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO DE POLITICAS PÚBLICAS DE GÊNERO E RAÇA








IMPLANTAÇÃO DO QUESITO RAÇA/COR NO CAPS ad










Cachoeiro de Itapemirim – ES
2012
Considerações Gerais Sobre a Instituição Proponente:

O CAPS ad foi inaugurado em fevereiro de 2012 e no momento atende em torno de 50 pessoas cadastradas, mas este número está crescendo a cada dia. A referida unidade é a porta de entrada do paciente dependente de álcool e outras drogas no Sistema Único de Saúde, representa uma unidade especializada em saúde mental que atende pessoas com problemas decorrentes do uso ou abuso de álcool e outras drogas, é um serviço ambulatorial territorializado que integra uma rede de atenção em substituição à “internação psiquiátrica", e que tem como princípio a reinserção social. Realiza ações de assistência (medicação, terapias, oficinas terapêuticas, atenção familiar), de prevenção e capacitação de profissionais para lidar com os dependentes e também com seus familiares. Sob esse prisma entramos na questão de gênero e raça no espaço de saúde, sabemos que a mulher em nossa sociedade carrega um papel social que lhe atribui algumas funções específicas, principalmente de cuidadora, mas esse papel se modifica quando a dependência química é percebida pela sociedade, assim, ser mulher, negra e usuária de droga em nossa sociedade é condição estigmas. Da mesma forma acontece com o negro, que já é discriminado por causa de sua cor, muitas vezes recebe o estigma de usuários de droga e até criminoso.  Mediante essas resistências e violências pelas quais esses grupos passam em nossa sociedade o CAPS ad de Cachoeiro de Itapemirim procura pautar sua atividade com comprometimento na promoção da igualdade de gênero e raça na área da saúde dos referidos grupos.
Justificativa:
Considerando o conceito de saúde defendido pela Organização Mundial de Saúde: saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças, para que a saúde alcance de forma igualitária toda a população é importante destacar a relevância da raça/cor nos sistemas de informação em saúde para o estudo do perfil epidemiológico dos diferentes grupos, pois a característica que os define pode subsidiar o planejamento de politicas públicas mais equânimes que levem em conta as necessidades específicas dos mesmos.
Segundo Werneck (2010) o conceito de saúde da população negra esta ancorado em três aspectos importantes: a politica, a ciência e a cultura afro-brasileira. Destaca, além disso, três processos de saúde e doença dessa população o racismo (que influencia as condições de vida e saúde), vulnerabilidade associada a determinados agravos ou doenças e o aprendizado e vivência das culturas e tradições afro-brasileiras. Os agravos dentro de uma perspectiva étnico-racial são de fundamental importância uma vez que poderá influir na forma de fazer politicas públicas nesta área.
Em relação ao perfil epidemiológico com destaque para o quesito cor apresentam-se alguns dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 2003, para o Estado de São Paulo e informações encontradas em outros estudos:
        Tuberculose, diabetes, alcoolismo e hipertensão também são causas de morte mais comuns entre negros do que entre brancos. (Batista, L. E. – 2002)
        Em relação aos planos de saúde os brancos apresentaram maior cobertura a esses serviços (44,2%) do que os negros (25,3%). Foram verificadas diferenças de gênero na proporção de cobertura por planos de saúde. Esta situação é mais frequente entre as mulheres, apesar de que as mulheres negras tiveram uma proporção de cobertura menor que a verificada entre os homens brancos (27,2% e 42,1%, respectivamente). Em contrapartida, os negros estão mais presentes no SUS, tendo em vista que 57,9% de negros com 15 anos e mais declararam ser atendidos no SUS, sendo que os brancos alcançaram 34,9%%.
        Cerca de 16% das mulheres negras de 40 a 49 anos nunca realizaram mamografia sendo que entre brancas este percentual foi de 11% (PNAD-2008).
        Em 2008 a taxa de incidência de tuberculose em indivíduos negros no Município de São Paulo foi de 37,35/100.000 e para brancos foi de 26,51/100.000. O mesmo ocorreu com a aids em 2008, cuja taxa de incidência em indivíduos negros (pretos+pardos) foi de 32,76/100.000 e para brancos 20,38/100.000. No entanto, quando desagregada esta taxa ficou em 41,78/100.000 para pretos e 18,94/100.000 para pardos (MS/SVS/SINAN-Net e Programa Nacional de DST/AIDS, Fundação IBGE – PNAD 2008).
        Na Pesquisa de Emprego e Desemprego (SEADE/DIEESE - PED 2009) o nível de instrução de indivíduos de 15 anos ou mais de idade segundo raça/cor para o município de São Paulo mostrou que 5,4% dos negros e 2,8% dos brancos são analfabetos. A proporção de mulheres negras analfabetas (6,2%) é quase o dobro das brancas (3,3%). No que se refere ao ensino superior 18% dos brancos possuem completo, enquanto que apenas 4,3% dos negros possuem ensino superior. Ou seja, os brancos com ensino superior são quatro vezes mais que os negros.
        Enquanto apenas 1,9% da população branca nunca havia ido ao dentista, essa proporção foi de 4,4% entre os negros.
O cenário traçado com os dados da PNAD Saúde 2003, 2008, 2009 reafirma a situação de maior vulnerabilidade da população negra no acesso e utilização dos serviços de saúde, impondo a reafirmação de políticas públicas específicas e mais eficazes, que promovam ações afirmativas e superação das diferenças históricas verificadas entre as populações branca e negra. Cabe aos profissionais dos serviços de saúde adotar todas as medidas necessárias para a promoção da igualdade racial, a fim de favorecer a redução dos agravos à saúde da população negra na cidade Cachoeiro de Itapemirim.
Objetivo:
        Favorecer a produção de informação e o uso desta para a gestão de políticas públicas em melhoria das condições de saúde para a população negra da cidade de Cachoeiro de Itapemirim.
Objetivos Específicos:
        Qualificar as práticas de saúde, através da capacitação de profissionais na abordagem da coleta do quesito nos serviços de saúde.
        Introduzir o quesito Raça/Cor no sistema de Informação no CAPS-ad e provocar a implantação no Sistema de Informação da Secretaria Municipal de Saúde.
         Possibilitar a análise do perfil epidemiológico do município incluindo um recorte étnico racial.
        Construir com os representantes de gestão da Secretaria Municipal de Saúde ações estratégicas para consolidação da política de saúde integral da população negra no âmbito deste município.
        Considerando que as condições sociais provocam impactos na saúde; que associamos as piores condições de vida e acesso a bens e serviços de saúde de qualidade à mortalidade por tuberculose, malária, doença de Chagas, HIV/ Aids, alcoolismo, morte materna, morte sem assistência, morte por causas mal definidas e causas externas; e sendo a população negra aquela que, em nossa sociedade, possui as piores condições de vida, então a mortalidade por tais causas provavelmente será maior para os negros. (LAURENTI, 1998)

 Metas/Produtos/Resultados Esperados:
Acredita-se que, como resultado, seja possível dar maior visibilidade as necessidades da população negra, de forma a serem contemplados suas especificidades nos projetos e programas e implementados pela Secretaria Municipal de Saúde. De posse dos indicadores de saúde com recorte étnico racial será possível o monitoramento e avaliação do alcance dessa politica. Espera-se que essa iniciativa de coleta, processamento e análise do quesito raça/cor contribua para promover equidade na saúde em Cachoeiro de Itapemirim.
Público Alvo:
Pessoas dos vários grupos sociais, usuários do SUS, pertencentes a qualquer faixa etária e condição econômica, moradores da zona urbana e também da zona rural.
Metodologia/Estratégia de Ação:
 O presente projeto será apresentado a Secretaria Municipal de Saúde e após aprovação esta se responsabilizará juntamente com apoio financeiro da prefeitura municipal pela capacitação dos profissionais de saúde, reuniões de equipe que poderá ser coordenada por um representante do movimento negro ou por um aluno dessa Especialização de Gestão de Políticas Públicas de Gênero e Raça (voluntário), visando a orientação para a coleta adequada dos dados pelos profissionais dos serviços de saúde. Os funcionários devem estar sensibilizados a causa da necessidade de trabalhar para que os dados estatísticos que revelam o desnível de condições de saúde entre os grupos étnicos se desnivele, após manifestação de interesse estes divulgarão o projeto na forma de panfletos e banner. O projeto se inicia no CAPS ad com a coleta do quesito raça/cor, devendo o preenchimento do campo respeitar o critério da auto declaração do usuário de saúde, dentro dos padrões utilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que constam nos formulários dos sistemas de informações da saúde (branca, preta, amarela, parda ou indígena), a auto declaração é a única forma possível, o ideal é como o individuo se percebe e não como é percebido.  Todos os 18 funcionários do CAPS ad estarão envolvidos no serviço de coletar informações que julgarem necessárias para efetividade de projeto, incluindo os 3 técnicos de enfermagem, 2 médicos, 2 enfermeiros, 1 terapeuta ocupacional, 1 auxiliar de administração, 2 recepcionistas, 2 auxiliares de serviços gerais, 1 psicóloga, 1 assistente social, 1 artesã e 4 vigias que revezam em turnos.   Sendo que estes não receberão dinheiro a mais para realizar este projeto, somente os benefícios de estar contribuindo para a facilitação de acesso a saúde de muitas pessoas que foram discriminadas em nossa sociedade.
 Os dados serão analisados coletados inicialmente no CAPS ad pelos profissionais envolvidos e de posse deles a coordenadora do serviço encaminhará o relatório a Secretaria de Saúde do Município na pessoa de sua secretária ou subsecretária demonstrando importância de sua coleta de forma a estimular maior visibilidade da saúde da população negra, assim, o quesito poderá ser implantado em todos os sistemas de informação dos serviços de saúde do Município, já que os profissionais do CAPS ad já viveram essa experiência poderão ajudar as outras equipes, possibilitando que seja traçado o perfil epidemiológico com recorte étnico/racial e a partir deste planejar e reafirmar políticas públicas específicas e mais eficazes, que promovam ações afirmativas e superação das diferenças históricas verificadas entre a população branca e negra principalmente no que se refere ao acesso e utilização de serviços de saúde.
Prazo:
Elaboração do Projeto: Mês de Maio de 2012.
Qualificação dos profissionais de saúde: Mês de Junho, Julho de 2012.
Quesito Raça/Cor CAPS ad: A partir do mês de Agosto de 2012.
Análise do Perfil Epidemiológico: Mês de Novembro de 2012.
Construção do Políticas Públicas: A partir de dezembro de 2012.

Sustentabilidade:
O referido projeto pode e deve manter-se renovado e atuante, mesmo depois do apoio oferecido pelo CAPS ad na aprendizagem da coleta, análise dos dados e apoio na sensibilização dos funcionários dos serviços de saúde municipais a esta causa. Visto que ele traz benefícios para a saúde da população, além disso, é mais lucrativo economicamente trabalhar prevenção do que dar assistência em níveis mais avançados de doença. Porém, para sua efetiva implementação este projeto deverá contar sempre com apoio da comunidade para divulgação e com o poder público em seus diferentes níveis no desenvolvimento de políticas.
Detalhamento dos Custos:
Material
Quantidade
Valor Unitário
Valor Total
Panfletos
1000.00
1,00 real
1000,00 reais
Camisas para Funcionários
Da Prefeitura
200
13,00 reais
2600,00 reais
Novas Fichas de Cadastro que
Contemplem o Quesito Raça/ Cor
3000,00
1,00 real
3000,00 reais
Banner
3
90,00
270,00 reais
Total


6870,00 reais


*Capacitação dos Profissionais não entra no detalhamento dos custos, pois será feita por voluntários.
Declaração de Contrapartida:
A unidade proponente deste projeto, CAPS ad, não participará com nenhum investimento financeiro, pois este deverá vir da prefeitura. Mas oferecerá mão de obra qualificada para colaborar na divulgação e implementação deste projeto.
Declaração de Adimplência:
                     x
Cronograma de Execução:







Metas
Etapa / Fase
Especificação
Indicador Físico
Unidade
Duração
Quantidade
Início
Término
coleta, processamento e análise do quesito raça/cor de forma a estimular maior visibilidade da saúde da população negra
Pré-produção
- Capacitar os profissionais na abordagem da coleta do quesito nos serviços de saúde.
- Analisar o perfil epidemiológico do município incluindo um recorte étnico racial;



dias
30
01 de maio de 2012
31 de maio de 2012
Produção
- Introduzir o quesito Raça/Cor no sistema de Informação no CAPS-ad

- Provocar a implantação no Sistema de Informação da Secretaria Municipal de Saúde

- Construir em parceria com a Secretaria de Saúde municipal, ações estratégicas para consolidação da política de saúde integral da população.

dias
90
01 de junho de 2012
30 de agosto de 2012
Finalização
dar maior visibilidade as necessidades da população negra, de forma a serem contemplados suas especificidades nos projetos e programas a serem implementados pela Secretaria Municipal de Saúde.

dias





Cronograma de Desembolso:
O apoio financeiro precisará ser liberado pela prefeitura municipal de Cachoeiro de Itapemirim de uma única vez no inicio do mês de junho.

Referência Bibliográfica:
Boletim CEInfo Análise | Ano VI, nº 05, Maio/2011. Disponível em: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/saude/arquivos/publicacoes/Boletim_Raca_Cor.pdf. Acesso em: 20/05/2012.

HEILBORN, Maria Luiza; ARAÚJO, Leila; BARRETO, Andreia (orgs). Gestão de políticas públicas em gênero e raça/GPP-GeR: módulo 5. Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: Secretaria de Políticas para as Mulheres, 2010.

[S.a.]. Historia do conceito de Saude. Organização Mundial de Saúde: Rio de Janeiro/PHYSIS: Rev. Saúde Coletiva, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/physis/v17n1/v17n1a03.pdf. Acesso em: 20/05/2012.

Laurenti R 1998. Perfil epidemiológico da saúde masculina na Região das Américas: uma contribuição para o enfoque de gênero. Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo. 

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD 2003, 2008 e 2009. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/trabalhoerendimento/pnad2009/default.shtm. Acesso em: 20/05/2012.

 Werneck, J – Saúde da População Negra (Passo a Passo: defesa, monitoramento e avaliação de políticas públicas), Criola, Rio de Janeiro, julho, 2010.

Download do projeto 

quinta-feira, 31 de maio de 2012

RELATO DE CASO


Às vezes ficamos procurando em revistas, jornais, internet e outros meios de comunicação casos que ocorreram em nossa cidade para publicar no blog, mas ao estar mais atento ao que acontece em nossa volta podemos perceber que existem muitos fatos que não foram denunciados, histórias vividas por pessoas que estão bem próximas a nós. Este é o caso de uma de nossas amigas, para qual usaremos o pseudônimo LB:
LB, uma jovem estudante começou a namorar com um rapaz 4 anos mais velho, relata que eles tinham um bom relacionamento. Mas, com a melhora socioeconômica, seu namorado passou a se comportar de forma diferente e a exigir de LB certos comportamentos como, por exemplo, o controle do peso e a presença dela em eventos dos quais ele participava, para isso ele sempre comprava um vestido para cada ocasião, ela deveria estar impecável, maquiada, como se fosse um personagem que ele criou para mostrar uma aparência. Ele passou a trabalhar muito, mas não gostaria que ela fizesse isso, seu desejo era manter LB dentro de um perfil criado e controlado por ele. Quando ela enfrentou e quis mostrar sua própria personalidade e construir sua independência, vocês podem imaginar o que ele fez?  Isso mesmo, terminou o namoro de 8 anos sem que nossa amiga pudesse imaginar, ela sofreu muito na época e conseguiu juntar uma caixa de coisa que ele a deu para se vestir como uma princesa. Sabemos que os papeis sociais são construídos culturalmente, cada uma aprende com a sociedade o que e ser homem e o que e ser mulher, a esta cabe o cuidado com a casa, filhos, marido, aparência, pois ela e o sexo frágil, mas é preciso lutar para desmistificar essa crença! 
Não se Engane Existe Vários Tipos de Violência Doméstica:

- Violência física: Qualquer ato que prejudique a integridade ou saúde corporal da vítima.

- Violência psicológica: Qualquer ação que tenha a intenção de provocar dano emocional e diminuição da autoestima, controlar comportamentos e decisões da vítima por meio de ameaça, humilhação, manipulação, isolamento, vigilância constante, insulto, chantagem, ridicularização ou qualquer outro meio que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação.

- Violência sexual: Qualquer conduta que force a vítima a presenciar, manter ou a participar de relação sexual não desejada, que impeça a vítima de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao casamento, à gravidez, ao aborto ou à prostituição.

- Violência patrimonial: Quando o agressor toma ou destrói os objetos da vítima, seus instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos.

- Violência moral: Caluniar, difamar ou cometer injúria.


Fonte: New Cidadão Guia de Direitos - http://nev.incubadora.fapesp.br/portal Acesso em: 20/05/2012.

Violência contra a mulher - Governo de Sergipe



Vídeo de combate à violência contra a mulher para a campanha promovida pela Assembleia Legislativa de Sergipe.

CAMPANHA - VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER - CNJ


Vídeo de divulgação do Conselho Nacional de Justica - CNJ - Contra violência com a mulher

Franja - Violência contra a Mulher



Vídeo de divulgação do governo do estado da Bahia contra a campanha de violência contra Mulher

"Maquiagem" - Toda violência deixa marcas, nem todas desaparecem



Vídeo de divulgação da campanha contra mulher da prefeitura de Suzano -SP

Violência conta a mulher - Maquiagem







Vídeos do Governo do Estado do Maranhão em alusão à campanha contra a violência à  Mulher
Fonte: Blog do Roberto Lobato
http://robertlobato.com.br/violencia-contra-a-mulher/

Violência conta a mulher - Boneca







Vídeos  do Governo do Estado em alusão à campanha contra a violência à  Mulher

domingo, 27 de maio de 2012

Ainda A Violência Contra A Mulher


O novo número da Revista Prisma, publicada pela Associação dos Delegados da Polícia Federal traz artigo de Teresa Surita sobre a necessidade de dar efetividade às políticas de prevenção e proteção contra a violência de gênero no Brasil,e tem como subtítulo.

"Deputada federal defende mecanismos para superar a inefetividade das políticas de proteção e prevenção à violência de gênero no Brasil"

Teresa Surita - Deputada Federal 

leia mais: acessando o artigo na página 58

Aumentam denúncias na Delegacia da Mulher de Cachoeiro





Violência Contra Mulher: A Delegacia da Mulher tem sido uma política pública eficaz no combate a violência contra mulher em Cachoeiro de Itapemirim, por isso o trabalho do gestor deve estar comprometido com a busca pela efetividade dos direitos humanos, independente de qual seja sua formação acadêmica é preciso comprometimento com o trabalho que se desempenha, dando prioridade ao cidadão na definição de programas.
fonte:  TVGazetaSul

sexta-feira, 25 de maio de 2012

RELATO DE EXPERIÊNCIA


Eu que procurava em sites uma matéria sobre violência de gênero e raça ocorrida na cidade de Cachoeiro de Itapemirim para publicar neste Blog, vivenciei uma experiência no mínimo revoltante e vou relatá-la aqui.  Como todo o dia no mesmo horário estava no ponto esperando o ônibus para voltar para minha casa depois de um dia de trabalho, derrepente ao olhar para o lado percebo uma mulher sentada no chão com a cabeça entre as pernas, senti que era uma situação diferente, por isso fiquei olhando pra ela, mesmo tentando manter a discrição. Em determinado momento ela levantou a cabeça e secou os olhos lacrimejados, então não consegui me conter e fui até ela. Ao abordá-la me abaixei e ficando diante de seu rosto perguntei se precisava de alguma coisa, no primeiro momento se mostrou desconfiada, disse que estava ali só pensando na vida, foi quando percebi que seu rosto estava marcado como se tivesse sido profundamente arranhado, reclamou também de dor no braço, mas depois revelou que o maior ferimento estava dentro dela, seu coração estava dilacerado. Foi agredida fisicamente por seu marido, me contou que residia em outra cidade, veio bem cedo para registrar queixa contra seu agressor na Delegacia de Mulher, só tinha comido um pastel até àquela hora, mas relatava medo de voltar pra casa. Naquele momento respirei fundo e como num flash Bach me lembrei de tudo que estudamos nesse curso, principalmente do que está valendo a pessoa humana, aquela lágrima que escorria representava toda a falta de respeito, referência, cidadania, mas também significava a falta de políticas públicas. A história daquela mulher se assemelha a muitas outras que não estão expostas em um site, às vezes nem registradas como ocorrência, mas existem e são frequentes! Aqueles arranhões significam o peso da mão do opressor, de uma sociedade ainda sexista que ainda pauta suas ações como se existissem atribuições naturais para homens e mulheres, sendo esta desvalorizada em nossa cultura e tida muitas vezes como objeto. Além disso, a violência que aconteceu em ambiente familiar afetou também as crianças residentes na casa, indivíduos que estão em fase da construção de sua personalidade, como eles reagem a essa realidade? Será que podem manifestar toda essa violência que vivenciam na escola? Como eles aprendem a lidar com o que é considerado diferente? A discussão desse tema perpassa o que é passível de ser visto, alcançando o tema deste blog que é Igualdade de gênero, raça/etnia na educação formal, Família, hierarquias e a interface público/privado, ela pode e deve ser ampliada, pois a voz da justiça não pode ser reprimida. Reflita que denunciar o agressor não é uma forma de vingança, é uma maneira de se proteger contra outras possíveis ocorrências, de evitar consequências piores para a vítima e para família, forma de facilitar o serviço do poder legislativo, mas também é uma forma de ajudar o agressor, pois assim, ele pode uma oportunidade de mudar de postura. Digamos que todos/as nós somos responsáveis por promover uma sociedade não opressora, dito de outro modo, a injustiça social deveria tocar-nos, da mesma forma como sentimos a nossa própria injustiça.

Saiba como procurar ajuda:
DELEGACIAS ESPECIALIZADAS DE ATENDIMENTO À MULHER:
Delegacia da Mulher - Cachoeiro de Itapemirim - Tel.: (28) 3155-5084
Endereço: Rua 25 de Março, nº 150, Centro, Cachoeiro de Itapemirim. CEP: 29300-000
Central de Atendimento à Mulher – ligue 180. Trata-se de um programa do governo federal. As ligações são gratuitas de qualquer parte do país.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

CONCEITOS


Para iniciar uma reflexão sobre o tema proposto pelo Blog é necessário que o leitor esteja familiarizado com alguns conceitos, aqui abordamos os principais:

Bullying: Lisboa, Braga e Ebert (2009) definem o bullying como o fenômeno pelo qual uma criança ou adolescente é exposta a um conjunto de atos agressivos (diretos ou indiretos), que ocorrem sem motivação aparente, mas de forma intencional, protagonizado por um ou mais agressores. O bullying se diferencia de outros tipos de agressão por seu caráter repetitivo e sistemático e a intencionalidade de causar dano ou prejudicar alguém que normalmente é percebido como mais frágil e que dificilmente consegue se defender ou reverter a situação.
Cidadania: Conceito baseado na premissa de que todos os seres humanos têm o mesmo direito ao nascer. Termo primeiramente construído pela burguesia para garantir-lhes alguns direitos, até então restritos ao clero e a nobreza. Em 1980 começa-se a construir a cidadania ampliada, é através dos movimentos sociais que o direito de ser cidadão foi se ampliando a mais pessoas, tendo em foco questões como moradia, educação, saúde, participação de modo direto ou indireto na formação do governo e na sua administração como o direito ao voto, por exemplo. Refere-se então ao conjunto de direitos e deveres que um indivíduo está sujeito ao nascer. (Unidade 01, Texto 01, p. 12,15)

Lei Maria da Penha (Lei: 11.340/2006): Criada para prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher, esta lei se refere a mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. O nome da lei é uma homenagem a Maria da Penha, mulher que ficou paraplégica graças à agreções feitas pelo marido. (Unidade 02, Texto 02, p.67, 68)

Discriminação: Termo usado para nomear qualquer conduta que viola o direito da pessoa, tendo pontos injustos (sexo, idade, raça, religião, condição social...) como justificativa para tais ações. (Unidade 02, Texto 04, p. 82)

Ação Afirmativa: Intervenção específica e temporária aplicada pelo governo sob determinada situação, com finalidade de reverter situações de discriminação, inferioridade ou desigualdade social.  Essas ações pretendem acima de tudo combater as desigualdades e tudo que tende a perpetuar privilégios, representa o momento onde o governo assume uma postura ativa para a melhoria das populações estigmatizadas. (Unidade 02, Texto 04, p.80)

Políticas Públicas: Ações governamentais direcionadas a sanar questões relevantes para a sociedade, transformam plataformas eleitoras em programas e ações que produziram resultados no mundo real. Tem por objetivo o bem coletivo, por exemplo: cabe ao Estado propor ações preventivas diante de situações de risco à sociedade por meio de políticas públicas. Pois é ele que determina como os recursos são usados para o benefício de seus cidadãos. Dessa forma, podem ser compreendidas como instrumento de execução dos planos e programas que orientarão a atitude do poder executivo. É a forma pelas quais os governantes intervêm na sociedade. (Unidade03, Texto 01, p. 90)

REFERÊNCIAS

HEILBORN, Maria Luiza; ARAÚJO, Leila; BARRETO, Andreia (orgs). Gestão de políticas públicas em gênero e raça/GPP-GeR: módulo 2 Rio de Janeiro: CEPESC; Brasília: Secretaria de Políticas para as Mulheres, 2010.

LISBOA, C; BRAGA, L.L.; E EBERT, G. O fenômeno bullying ou vitimização entre pares na atualidade: definições, formas de manifestação e possibilidades de intervenção. Contextos Clínicos, São Leopoldo/RS, 2 (1): 59-71, janeiro-junho, 2009.

Violência nas Escolas!


Em nossa sociedade está muito comum abrirmos o jornal ou ligarmos a televisão e ficarmos sabendo de tantas violências de gênero e raça que acontece em nosso país. Infelizmente nossa cidade não está distante desta triste realidade. Porém, é possível observar Políticas Públicas que estão acontecendo em Cachoeiro de Itapemirim referente ao tema do Blog.
    
Supervisora pedagógica, Celeida Chamão, diz que procedimentos são baseados na cartilha do regimento comum das escolas

Casos chocantes de violência nas escolas se tornaram frequentes em todo o país. Porém, em Cachoeiro de Itapemirim e nos demais municípios da região, os índices de ameaça de alunos a professores e diretores das instituições públicas estão zerados.

A aproximação da escola com a comunidade, no dia da família na escola, tem sido uma aliada para reduzir e inibir a violência entre professores, estudantes e também contra o vandalismo. Segundo a supervisora pedagógica da Superintendência Regional de Educação, Celeida Chamão, as orientações com base na cartilha do regimento comum das escolas estaduais, desenvolvida pela Secretaria de Estado da Educação (Sedu), são seguidas e norteiam a rotina do corpo docente e discente.

Mesmo não havendo registros de agressões físicas ou verbais no setor de corregedoria da superintendência, a Sedu procura, como forma de prevenção, criar vínculos entre escola, pais e comunidade. “Isso evita que o aluno, por problemas sociais, econômicos e familiares, chegue ao ponto de extrapolar suas emoções agressivas com uma autoridade dentro da sala de aula”, ressalta a supervisora.

Cachoeiro

Os projetos sociais desenvolvidos pelo município em parceria com outros órgãos diminuíram o vandalismo e a violência no ambiente escolar, segundo a coordenadora municipal de programas e projetos educacionais, Cristiane Nogueira.
 De acordo com ela, programas como “Escola família - unidas pela educação”, “Família na Escola”, que acontece na próxima sexta-feira (23), e “OAB nas escolas” procuram focar o debate com a sociedade, desde 2009.
 Além disso, Cristiane afirma que, constantemente, todo o corpo escolar recebe capacitação e material didático para trabalhar o assunto.
 No ano passado, 29 das 92 instituições contaram com palestras dos programas. Ao todo, 840 famílias foram atendidas. O foco, segundo a coordenadora, são as escolas do centro, uma vez que a presença escolar dos pais no interior é mais forte.
  
Punições

Previsto na cartilha do regimento comum das escolas estaduais, de 2010, as punições para quem comete uma infração podem variar de acordo com o delito.
 Pelo documento, é considerado um ato indisciplinar grave afrontar diretores, professores e funcionários da escola. A advertência, nestes casos, pode ser desde verbal, passando pela retirada do aluno de sala, até a suspensão temporária de aulas ou a obrigação de ingresso em programas extracurriculares ou mesmo a transferência do aluno para outra unidade de ensino. Já nos casos de agressão física a ocorrência é policial.

Beatriz Caliman
 Fonte: Espírito Santo de Fato